Revolução Árabe e Ópera Bufa - Iraque 1, Iraque 2, Iraque 3, Iraque 4, Iraque 5...
Em 1991 com a primeira Gerra do Iraque - de agressão ao Iraque - dá-se a primeira grande tentativa dos Estados Unidos de reclamar o título de única Super-Potência do Mundo pela via militar. Pela força bruta genocída da via militar o objectivo é estabelecer nada menos que a dominação do mundo por parte dos EUA: New World Order. Podemos falar aqui de cada uma destas guerras como apenas batalhas dentro do contexto maior de uma Grande Guerra de Re-colonização do Médio Oriente ou Grande Guerra do Petróleo.
O processo de tentar eternizar o poder dos Estados Unidos sobre o mundo pela via militar, para controlar os recursoso naturais vitais e zonas estratégicas começou a ser visível com a Guerra do Iraque de 1991 e prossegiu com outros Iraques:
Iraque 1 - Guerra do Iraque 1 (1991) e 2 (2003-presente)
Iraque 2 - Guerra do Afeganistão (2001-presente)
Iraque 3 - Guerra da Somália 1 (1992-1993), 2 (2006-2009) e 3 (2009-presente)
Iraque 4 - Guerra da Líbia (2011-presente)
Iraque 5 - Guerra da Síria (2011-presente)
Kadafi 1 - Saddam
Kadafi 2 - Mulah Omar
Kadafi 3 - Siad Barre
Kadafi 4 - Kadafi
Kadafi 5 - Bashar Al Assad
Mas também com Iraques-invertidos. Isto é, em vez de derrubar um regime para colonizar um país, também foi necessário para a estratégia imperial dos EUA apoiar a supressão de oposições aos regimes fantoches subservientes dos EUA já existentes com as guerras do tipo Iraques-invertidos:
Iraques-invertido - Guerra do Líbano (2006)
Iraques-invertido - Guerra do Yemen (2004-presente)
Os ingredientes são comuns nas várias Guerras do Iraque 1, 2, 3, 4, 5, etc, sempre estão presentes jogos de alianças e rupturas de modo a criar grandes divisões étnicas e religiosas sectárias para proporcionar uma forte posição militar imperialista anglo-estado-unidense e da NATO-UE. Sempre se encontram grupos de "opositores" e "rebeldes" dentro da estratégia dos EUA com características semelhantes: os e-activistas/operacionais da CIA, os partidos burgueses liberais e da pseudo-esquerdinha corrupta, os burocratas transfugas dos regimes anti-imperialistas. A estas ratazanas somam se verdadeiros movimentos de massas manipulados como marionetas dos imperialistas: a Irmandade Muçulmana síria, os separatistas curdos, os movimentos chiitas iraquianos, as tribos e grupos islâmicos somalís e diversos movimentos islâmicos que tentam derrubar o que resta do nacionalismo árabe.