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Sexta-feira, 29 DE Julho DE 2011

Revolução Árabe e Ópera Bufa - Iraque 1, Iraque 2, Iraque 3, Iraque 4, Iraque 5...

Em 1991 com a primeira Gerra do Iraque - de agressão ao Iraque - dá-se a primeira grande tentativa dos Estados Unidos de reclamar o título de única Super-Potência do Mundo pela via militar. Pela força bruta genocída da via militar o objectivo é estabelecer nada menos que a dominação do mundo por parte dos EUA: New World Order. Podemos falar aqui de cada uma destas guerras como apenas batalhas dentro do contexto maior de uma Grande Guerra de Re-colonização do Médio Oriente ou Grande Guerra do Petróleo.

 

O processo de tentar eternizar o poder dos Estados Unidos sobre o mundo pela via militar, para controlar os recursoso naturais vitais e zonas estratégicas começou a ser visível com a Guerra do Iraque de 1991 e prossegiu com outros Iraques:

Iraque 1 - Guerra do Iraque 1 (1991) e 2 (2003-presente)

Iraque 2 - Guerra do Afeganistão (2001-presente)

Iraque 3 - Guerra da Somália 1 (1992-1993), 2 (2006-2009) e 3 (2009-presente)

Iraque 4 - Guerra da Líbia (2011-presente)

Iraque 5 - Guerra da Síria (2011-presente)

 

Kadafi 1 - Saddam

Kadafi 2 - Mulah Omar

Kadafi 3 - Siad Barre

Kadafi 4 - Kadafi

Kadafi 5 - Bashar Al Assad

 

Mas também com Iraques-invertidos. Isto é, em vez de derrubar um regime para colonizar um país, também foi necessário para a estratégia imperial dos EUA apoiar a supressão de oposições aos regimes fantoches subservientes dos EUA já existentes com as guerras do tipo Iraques-invertidos:

Iraques-invertido - Guerra do Líbano (2006)

Iraques-invertido - Guerra do Yemen (2004-presente)

 

Os ingredientes são comuns nas várias Guerras do Iraque 1, 2, 3, 4, 5, etc, sempre estão presentes jogos de alianças e rupturas de modo a criar grandes divisões étnicas e religiosas sectárias para proporcionar uma forte posição militar imperialista anglo-estado-unidense e da NATO-UE. Sempre se encontram grupos de "opositores" e "rebeldes" dentro da estratégia dos EUA com características semelhantes: os e-activistas/operacionais da CIA, os partidos burgueses liberais e da pseudo-esquerdinha corrupta, os burocratas transfugas dos regimes anti-imperialistas. A estas ratazanas somam se verdadeiros movimentos de massas manipulados como marionetas dos imperialistas: a Irmandade Muçulmana síria, os separatistas curdos, os movimentos chiitas iraquianos, as tribos e grupos islâmicos somalís e diversos movimentos islâmicos que tentam derrubar o que resta do nacionalismo árabe.

publicado por Rojo às 21:36
Terça-feira, 12 DE Julho DE 2011

Crise no reformismo=crise na social-democracia=crise no eurocomunismo

Nos últimos tempos, uma parte da esquerda tem estado visivelmente numa crise aguda. E essa parte da esquerda não se refre - porque desde logo não são de esquerda - aos PSs europeus, o reformismo de direita/neoliberal da falsa social-democracia história. Partidos como o PS português, o francês, o PSOE, o PASOK, o Partido Trabalhista e a socialdemocracia alemã do SPD apenas navegam pela habitual alternância do bipartidismo burguês. Essa é a social-democracia história da primeira vaga (que já nada tem de social-democrata e tudo tem de neoliberal), da II internacional (a xuxialista), parte ingrante e indissociável da arquitetura política do sistema capitalista. Trabalhistas e conservadores, social-democratas históricos e democratas cristãos, xuxialistas e PPDs partilham o mesmo destino e afundam juntos na mesma crise capitalista.

 

Mas o mais saliente não é esse dano que a crise capitalista faz nos seus representantes directos - os chamados centro-direita e centro-esquerda. O que tem sido mais saliente é o fracasso da segunda vaga social-democrata em aproveitar os fracassos dos partidos da II internacional.

- A coligação reformista SYRIZA (Coligação da Esquerda) na Grécia sofreu rupturas, principalmente pela direita com a formação da DIMAR (Esquerda Democrática) mas também é pressionada pela frente de extrema esquerda ANTARSYA (Cooperação da Esquerda Anticapitalista).

- Na Esquerda Unida (IU) do Estado Espanhol as divisões profundas têm provocado grandes choques entre o sector maioritário de Cayo Lara e o minoritário de Llammazares, ou seja, entre o reformismo light e o ultra-reformismo. Tudo isto é produto de décadas de eurocomunismo. Os choques já provocaram rupturas de facto entre a IU e o PCE em várias regiões. De destacar uma rebelião de um sector de comunistas de esquerda na Extremadura e a fractura da Esquerda Unida Basca.

- Em Portugal o Bloco de Esquerda está com uma profunda crise interna e arrisca fragmentar-se mais do que já se fragmentou.

- Em Itália o eurocomunismo dominante na Refundação Comunista vai de crise em crise. Por outro lado é difícil de saber se o Partido dos Comunistas Italianos (o outro partido eurocomunista) já inverteu a rota reformista e eneveredou pelo marxismo-leninismo.

- Em todos estes partidos e coligações têm havido grandes derrotas eleitorais excepto na Esquerda Unida que se fractura ao mesmo tempo se refunda um pouco mais à esquerda e com isso sobe eleitoralmente.

publicado por Rojo às 16:48
Segunda-feira, 11 DE Julho DE 2011

sex war

O sexo é uma guerra.

Há quem defina as suas bombas pela quantidade (eu tive mais sexo que tu...) e há quem defina pela qualidade (por variantes de sexo cada vez mais extremo). Há demasiada gente que define o sexo em si como uma relação de poder. E depois evidentemente que há o sexo enquanto arma. E depois há o sexo como armadilha. O sexo enquanto droga.

E há quem confunda tudo isto com liberdade. E até é. A liberdade é uma faca de dois gumes.

Interessante seria averiguar até que ponto a publicidade e a cultura consumista dominante estimularam e estimulam a pedofilia ao criar imagens sexualizadas das crianças aos olhos dos adultos e aos olhos delas próprias. A cultura consumista assassina a cultura infantil.

O sexo não é um brinquedo, o sexo é uma guerra.
A burguesia está a ganhar esta guerra e sempre ganhou, porque sempre esteve em vantagem nela.

 

O capitalismo não equivale apenas ao mais obscuro conservadorismo... mas também.... à mais liberal-libertária-libertina radical libertação sexual. O sexo nunca foi um problema para o capitalismo. A indústria do sexo é parecida com a mafia (e muitas vezes pertence-lhe) pois parece prosperar com a crise, o caos, a ruína, a decadência. No capitalismo sexo e violência são perfeita simbiose.

publicado por Rojo às 11:53

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